Poesia de Wilson Soares de Araújo.Natal, 1º de julho de 2008.
Andei no deserto da lucidez!
E nele só encontrei Sol e Areia
Vivi um trajeto de cegueira,
Estúpida e espúria insensatez.
A água no deserto pra sede saciar
No meu eu sua falta já se sentia
Ao longe eu vi um oásis de alegria
Foi lá, que a sede eu pude matar.
Creio que algo de maravilhoso
Comigo e com você já aconteceu
Similar ao que eu relato de fato,
Sentiu o meu eu, a presença Deus.
Caminhava na terra tão quente...
Que escaldava o meu parecer
O meu rosto e o meu corpo sebento,
Salvo pelo vento, aí pude entender!
Sem a fé em Deus, o Soberano!
Teu deserto te consumirá
Sedento de tudo, você morrerá...
Na fortaleza do seu desengano.
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