
Poesia de Wilson Soares de Araújo.
* Falecimento do Chiqüito Soares aos 02/07/2007.
HP é uma homenagem póstuma.
Saudade, tu és lembrada tu, és sentida...
Nas cantigas que, aos ouvidos ressonantes
Nas festas e reuniões dos infantes
E,o pior tu nos persegue na estrada da vida!
A luta fora travada...
Imóvel, ele resistia em partir,
Mas Deus no seu coração fez fluir
E decreta o final da jornada.
Oh! Saudade como és imprudente...
Priva do mortal o brio da lucidez!
Não vês a angústia dessa insensatez?
Tu roubas da família a individualidade.
A multidão em cortejo plural...
Busca o desejo de ser visualizada,
Serás vista e será que serás lembrada?
No álbum quando ele for paginado.
Cultivem-se suas boas obras!
Amizades na memória cadastrada
Assu tu não permitais que seja apagada
O passado épico do filho re-prateado.
A pátria a qual me refiro é celeste!
Ele, já não mais nos pertence
Familiares presentes e ausentes...
Saúda com flores ciprestes reverente!
Cumpristes a tua paternal missão
Filhos enaltecedores da fé cristã!
Ajudam fraternalmente, sem acepção,
Todos partilham a labuta com emoção.
Os conglomerados o reverenciam...
O gosto dessa amarga saudade!
No olhar jorram lágrimas salgadas...
Do presente que ausente, jaz sepultado.
Saudade! És a ressonância/ de uma cantiga sentida / Que, embalando a nossa infância/ Nos segue por toda a vida!
Da Costa e Silva, Pandora, p.83.
* Falecimento do Chiqüito Soares aos 02/07/2007.
HP é uma homenagem póstuma.
Saudade, tu és lembrada tu, és sentida...
Nas cantigas que, aos ouvidos ressonantes
Nas festas e reuniões dos infantes
E,o pior tu nos persegue na estrada da vida!
A luta fora travada...
Imóvel, ele resistia em partir,
Mas Deus no seu coração fez fluir
E decreta o final da jornada.
Oh! Saudade como és imprudente...
Priva do mortal o brio da lucidez!
Não vês a angústia dessa insensatez?
Tu roubas da família a individualidade.
A multidão em cortejo plural...
Busca o desejo de ser visualizada,
Serás vista e será que serás lembrada?
No álbum quando ele for paginado.
Cultivem-se suas boas obras!
Amizades na memória cadastrada
Assu tu não permitais que seja apagada
O passado épico do filho re-prateado.
A pátria a qual me refiro é celeste!
Ele, já não mais nos pertence
Familiares presentes e ausentes...
Saúda com flores ciprestes reverente!
Cumpristes a tua paternal missão
Filhos enaltecedores da fé cristã!
Ajudam fraternalmente, sem acepção,
Todos partilham a labuta com emoção.
Os conglomerados o reverenciam...
O gosto dessa amarga saudade!
No olhar jorram lágrimas salgadas...
Do presente que ausente, jaz sepultado.
Saudade! És a ressonância/ de uma cantiga sentida / Que, embalando a nossa infância/ Nos segue por toda a vida!
Da Costa e Silva, Pandora, p.83.
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