
Poesia reflexiva de Wilson Soares de Araújo.
Natal, 1 de outubro de 2009.
Você que humilha e maltrata!
O que tu procuras assim barganhar?
Serão turbulências de ondas do mar?
Afinal, por que o semelhante detrata?
A esperança é donativo virtuoso,
A virtude é semente da esperança
Somente a ti será dada bonança
Somente se, fraternizares e fores ditoso.
As profissões na vida; é real.
Vencerá quem fitar a luz do sol!
Absorvas os feixes- seja um escol
Sorvendo o sabor fiel do que é leal.
Ajuntar pecúnias na terra não é tesouro.
É a esperança que se encerra
A bondade e o amor, tudo se enterra
Porque somente Deus é Dono do ouro.
Não será a amizade um donativo?
Que ajuda no convívio comunitário,
Já pensaste no tédio solitário!
Tristonho é o monologo pensativo.
A competição é axiomática na existência.
Porém, a lealdade é o fiel da balança
A justiça justa é uma criança
E dela é o reino da inocência.
Um comentário:
olá pós-moderno,
"açucarado" é este poema...não ouso comentar mais sobre ele...
agora vai um poema acidamente azedo(com todo bom remédio a base de limão):
Presépio
Nunca se esqueça
feixe o portão
tranque as janelas
cerre o porão
Lá vem o velhinho
de barba barbarie
com saco de morte
na frívola mão
Não olhe pra trás
ó doce menina
lá vem o demônio
descendo a esquina
Com cheiro de sangue
o pai da chacina
com saco de corpos
com sangue na mão
Sangreto natal
destino fatal
gritou o menino
no dia cabal
As tripas e carnes
cortou com fervor
no seu vil delírio
com ódio e torpor
Papai assassino
não é tão noel
parece o domônio
caído do céu
Antes abusou
teu orgão tocou
espanca, delira
o violentou
Mas fique bem longe
da tal chaminé
não veja no vil
beleza e fé
Por isso eu digo
não tenho natal
as renas morrerão
hora bestial
Espero velhinho
de faca na mão
tranco minha casa
tranco meu porão
Marcos Roberto de lima Silva
Postar um comentário