segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Monologo Solitário!

Poesia reflexiva de Wilson Soares de Araújo.

Natal, 1 de outubro de 2009.

Você que humilha e maltrata!

O que tu procuras assim barganhar?

Serão turbulências de ondas do mar?

Afinal, por que o semelhante detrata?

A esperança é donativo virtuoso,

A virtude é semente da esperança

Somente a ti será dada bonança

Somente se, fraternizares e fores ditoso.

As profissões na vida; é real.

Vencerá quem fitar a luz do sol!

Absorvas os feixes- seja um escol

Sorvendo o sabor fiel do que é leal.

Ajuntar pecúnias na terra não é tesouro.

É a esperança que se encerra

A bondade e o amor, tudo se enterra

Porque somente Deus é Dono do ouro.

Não será a amizade um donativo?

Que ajuda no convívio comunitário,

Já pensaste no tédio solitário!

Tristonho é o monologo pensativo.

A competição é axiomática na existência.

Porém, a lealdade é o fiel da balança

A justiça justa é uma criança

E dela é o reino da inocência.

Um comentário:

Arquimedes disse...

olá pós-moderno,

"açucarado" é este poema...não ouso comentar mais sobre ele...

agora vai um poema acidamente azedo(com todo bom remédio a base de limão):


Presépio

Nunca se esqueça
feixe o portão
tranque as janelas
cerre o porão

Lá vem o velhinho
de barba barbarie
com saco de morte
na frívola mão

Não olhe pra trás
ó doce menina
lá vem o demônio
descendo a esquina

Com cheiro de sangue
o pai da chacina
com saco de corpos
com sangue na mão

Sangreto natal
destino fatal
gritou o menino
no dia cabal

As tripas e carnes
cortou com fervor
no seu vil delírio
com ódio e torpor

Papai assassino
não é tão noel
parece o domônio
caído do céu

Antes abusou
teu orgão tocou
espanca, delira
o violentou

Mas fique bem longe
da tal chaminé
não veja no vil
beleza e fé

Por isso eu digo
não tenho natal
as renas morrerão
hora bestial

Espero velhinho
de faca na mão
tranco minha casa
tranco meu porão







Marcos Roberto de lima Silva