segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Flor de Solaio.

Poesia de Wilson Soares de Araújo.

Natal, 14 de outubro de 2009.

O seu olhar obliquamente solaio,

Inebriava as flores que se abria

Naquela manhã linda de maio

Ela escrevia e tudo lia e tudo fazia.

Aquele jardim ela contemplava!

As olfativas das narinas absorviam

Mas nada de relance olhava

Disfarçar suas tolices, todos sorviam.

O aroma lançado ao ar!

Fazia-se pequena e ativa

Pairava sua mente a divagar

Os sonhos dispersos era oitiva.

Tudo se refletia na sua postura

A vontade de elucidar e amar

A linha reta é a lisura

Vigorante e sedenta á ajudar.

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