quarta-feira, 29 de outubro de 2008

TESTEMUNHO REFLEXIVO!




Impecáveis, são as lisuras dos seus atos.
Havia muito tempo; e eu já percebi,
Esse ser humano de notável caráter,
Honra-me; a sua amizade, eu sou feliz!

O educador de conceito é indulgente!
Faz política com legitimidade,
Ele diz não, ao horizonte de eventos,
Não coaduna da lasciva maldade.

A mesquinha política, hoje impregnada,
Apaga no ícone o desejo de continuar,
À floração da democracia regada!
Ideais castrados...O fez recuar.

Sólidas lições, eu aprendi em reflexos,
No gesto brilhante ao se expressar
Eleitores em harmonia com seus projetos...
O convencimento era a arte de conquistar.

Minha admiração por ti é explícita,
Vibro a cada passo da sua correção
Ao seu lado nas caminhadas cívicas,
Sou grato, por ter partilhado da missão.

Agora vou concluindo o que relato,
Poeta, eu bem sei que não o sou!
Respeitoso e sincero no que falo,
Convoco a classe à aula já começou.


Meu Testemunho.
O aprendiz poeta aqui homenageia o nobre educador João Faustino; como preito de gratidão pelo convívio e aulas de civismo, que recebeu na prática da sua postura ética.
Ele partilhou das suas trajetórias políticas, caminhando ao lado do eminente homem público, que pleiteou uma cadeira na Câmara Federal pelo Rio Grande do Norte, sendo eleito varias vezes, com honradez e dignidade.

Natal, 25 de julho de 2008.
Saudações Fraternais.
Wilson Soares de Araújo.

Salve 25 de julho de 2008, dia em que o professor João Faustino colocou a disposição do publico, “A Escola que eu Vivi”.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Contemplar Sereno!



Poesia de Wilson Soares de Araújo, .por inspiração do seu avô paterno, o poeta Dr. João Soares de Araújo de saudosa memória.
Natal,08 de maio de 2002.


Oh! Mar, ao te contemplar com olhar sereno
Riscando na areia, traços das minhas desventuras
Ao sentir bater sobre o meu rosto, o teu vento
Quebrando o silêncio, sem censura

Ao observar a plenitude dos teus movimentos,
Minha mente vagueia, que doçura!
E no teu embalar, viajo com o tempo
Vivendo esse momento de ternura

Admiro o teu imensurável volume, d’água azulada
Onde abrigas fauna e flora de esplendorosa beleza
Que o Criador espelhou tão reluzente e prateada

Ao terminar a emoção do meu divagar...
Saio do transe e suavemente me retiro
Na certeza de voltar, mar, ao teu desafio.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Meu Homônimo Neto!


Poesia de Wilson Soares de Araújo.
Natal, 08 de outubro de 2008.
*homenageio o neto homônimo do avô poeta.


OH! Quão lindas são as flores...
Que desabrocham nesse canteiro
E nestes seus seis meses inteiro,
Recebas muitos beijos e amores.
Nesse dia tão especial
O botão que há dias brotou
No jardim da imensidão do amor
Contempla-se seu escultural.
A metade de um ano de idade
Folheia-se no seu calendário
Que Deus seja sempre louvado!
E burile-se esse troféu na verdade!
Quão fervorosa é a vitória,
Saudável o rebento é sorridente
Mesmo na pureza sem os dentes,
A inocência rir sem precatório.
A simpatia exarada na sua face
Ela é uma criança pura e bela!
Cativa a mais plural clientela
Não há contração, nem disfarce.
Salve o dia oito de outubro...
Ano de dois mil e oito de Nosso Senhor!
São seis meses que ele partilha amor
Na existência fértil em prelúdio.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Educador é um Educando!

Poesia de Wilson Soares de Araújo.
Natal, 11 de outubro de 2008.

*Toda longanimidade é imprescindível ao leitor,
ao perdoar as falhas pelo autor cometidas!
Pois, ele se considera um vivente aprendiz!

Professor! Não sejais apenas professor,
Amplie-se na elucidada explanação,
Faça de cada aula uma nova edição,
Seja um verdadeiro desbravador.

O alunado subirá a marquise
Que o oportunize a curiosidade,
Aguçando sua sutil sensibilidade
E se realize naquilo que pesquise.

Ocupes o lugar do seu pupilo,
E seja também um estudante
Volte ao sonho outrora de infante,
Que no passado ali foi vivido.

Faça o seu percurso diário
Vivencie agruras e desenganos
E verás que só Deus é Soberano!
Aí, tu emoldurarás esse estagiário.

A arte de educar é uma partilha
Se bem distribuída, serás aplaudido,
Respeitado até mesmo no exílio
Que um dia, viverás na bastilha.

O líder verdadeiro é aglutinador
Nunca perde o dom conciliatório,
Sai do pedestal vai ao consultório
Ouve reclamos: afinal tu és consolador.

É a parceria o maior instrumento!
Ela é o advento que fixa o aprender,
O pódio estar ao discernir o saber
Consciente de cada evento.

GEOALICEGRAFIA

Poesia de Wilson Soares de Araújo.
Rende homenagem à colega Professora Alice Dantas Nogueira,
no ano em que requereu a sua aposentadoria. Junho / 2002

Ensinas, Geografia, e com zelo driblas a mesmice,
Elucidas o educando para a prática da cidadania,
Educadora, és comprometida com transformações de valia,
Traço aqui, o perfil majestoso da professora Alice.
Transmites os conteúdos, com sapiência desmedida,
No alunado, fazes despertar, à consciência,
E, a tua vitória, é vê-los cidadãos, com decência,
Sua retirada de cena deixará lacunas, jamais preenchida.
A homenagem que fluiu da minha mente; a ti ofereço,
É meritória, justa, real, natural e sincera, vem do berço,
Demonstro assim; que a lealdade não tem preço
Colega tu vais nos privar do convívio diário e amigo,
Que mesmo com o passar do tempo, não se deteriorou,
Mas, tu levas de júbilo, a certeza do dever cumprido.

Amar é...

Poesia de Wilson Soares de Araújo.
Natal, 21 de setembro de 2002.

Amar é um verbo de conjugação primeira,
Amar é transferir sinceridade percebida,
Amar é interligar neurônios que se beija,
Amar é compreender, é ceder à vida!
Amar é reconhecer o limite,
Amar é também enfrentar a mesmice,
Amar é colar cacos quebrados,
Amar é recuar ao primeiro ato,
Amar é ser companheiro ordeiro,
Amar é reconhecer o fracasso,
Amar é abrir os braços ao alto,
Amar é respeitar o amor em primeiro

Sapato furado!


Poesia de Wilson Soares de Araújo.
Natal, 31 de março de 2008.



Na minha retina de criança gravei!
Não tínhamos com que brincar
As pecúnias eram escassas...
Nada podíamos comprar
Mas; tínhamos a esperança,
Que movia o meu coração.
Ah! Lindas são as lembranças
Não me contenho de emoção
Latas de leite ninho vazia
Arame e um frágil cordão
Enchia de areia a roladeira
Era o meu trem sem vagão.
E com cabos de vassoura...
Fazia um caminhão.
A tampa furada da panela,
Fixa no prego, era a direção.
Estudei no Colégio Sete de Setembro
Na época era da nobreza sua fazenda,
Eu era apenas um pobre aprendiz
Relegado: mas, desejoso em ser feliz!
Lutei contra essas desigualdades...
Repudio qualquer discriminação,
Não chega a ser uma patologia
Mas; fico colérico na incompreensão...
Somos únicos; mas, somos desiguais,
Deus nos fez Sua semelhança.
Uns terão grandes bonança...
Outros...
A diferença que traz.
Aprender é a arte de sobreviver!
Se tu tens tudo o que quer...
O interesse será desperdiço,
Estudar pra que? Se já sou rico!
E eu caminhei diariamente a pé.
Com peça de roupas única,
Sapato furado papelão dobrado,
Vedando o solado desgastado.
Será que venci?Será que eu sobrevivi?
Eu sei o que sei!Aprendi e construí...

Professores, Parabéns à Vocação!


Poesia de Wilson Soares de Araújo.
Natal, 15 de outubro de 2008.

Parabéns meus colegas operantes...
A vocação nos convoca a lutar...
Nossa educação precisa se educar...
Se unidos...Formos perseverantes!

Ah! Quão bom seria
Se todos nós, os devotados,
Fôssemos condecorados
Com a vitória da sabedoria.

Espargir o que a sociedade espera!
Atualizados a ministrar conhecimentos,
Partilhando também nossos sentimentos
A burilar o cidadão se, ele se esmera.

Felizes nesse palco de emoções,
Plantando a semente da vida...
Admirando cada flor colorida,
Na terra fértil da elucidação.

Na paginação do calendário comercial,
Esboça-se na ironia o “Dia do Professor”
O que comemorar se, borraram o seu valor?
E o formador há muito, não é mais especial!

Eu, desde criança alimentei a vocação,
Qual o de ensinar ao meu semelhante
O que aprendi, de forma retumbante,
Combati o bom combate na missão!

Hoje jogo no campo da saudade
Apenas contemplo cada pupilo...
O tempo nos leva à corrosão do exílio,
Devastam os ideais da sensibilidade!