terça-feira, 16 de agosto de 2011

Duo cultura

Natal, 12 de janeiro de 2011.

Poesia de Wilson Soares de Araújo


O professor sendo educador

Ministra aulas em parceria

Partilha o conhecer com amor

Centrado na fiel antropologia.

Contempla a natureza e o saber

Valoriza o aprendiz na sua esfera

E na orbita de um alvorecer

Ensina o que a beleza encerra!

O quadro que risca o giz

Pautando o programado

Enaltece-se o aprendiz

Valor ao tema abordado.

Parece-nos uma missão!

A arte de esparzir cultuando

Tratos e afagos à educação

Faz-me também educando.

O valor dado a duo cultura

Fez-me educador operante

Conhecer a plural escultura

Reluz mais um ser brilhante.



Deus é justiça!

Natal, 12 de janeiro de 2011.
Poesia de Wilson Soares de Araújo

*Exaltado seja o Deus da minha salvação!


Há dias em que é só interrogação!

Ela se apresenta a vida sem um toldo,

A se abrigar num falsete de indagação,

Abrigo de ilusão, filosofia de tolo.


É assim com o ser pensante, que pensa?

Mas não faz a interação com Cristo,

Nada planeja e o abismo o imprensa,

Ai recorre ao socorro único, num só grito!


A apelação é crucial no destempero,

Quando percebe num olhar alarido,

O buraco, ao olhar é de desespero

E o tinido não audível, é tão temido.


Faça tudo com Deus à frente!

E N’Ele deposite a sua confiança,

A vitória viva terá o crente.

Ao crê na Sua fiel fiança.


Às vezes o porquê a vida interroga?

O se, onde há falhas na execução

Mas, Deus não cede a Sua outorga

Onde inexiste o amor e a unção.


É na oração que se busca a paz!

Ela que é o balsamo tão almejada.

Ore e pratique o que você faz...

Ai, a petição sua, será homologada.


O segredo é não correr atrás das borboletas...

É cuidar do jardim para que elas venham até você.

Mário Quintana.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Recesso!

16/07/2010.

“Exaltado seja o Deus da minha Salvação”!

Poesia de Wilson Soares de Araújo


Na minha casa há acesso

E tem um cajueiro grisalho

Ele agita suas folhas e galhos

E eu adentro no seu recesso.


Entende o rebanhar

Pois tristonho se abate

Prova de amor e querer

A seiva do caule a migrar.


As árvores parecem chorar

Não porque aves fazem ninho

É um ato singular e hospitaleiro

Materna é o amor primeiro.


Cajueiro meu amigo

Tu com flores ao brotar

Arroxeada parece ter frio

Clamando um ninar.


Cajueiro tu és tão pequenino

Mas, as varetas, tu acolhe o sabiá

Ele cantarola os lindos sibilos

Feliz tu ficas a balançar.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sê Prudente!

Poesia de Wilson Soares de Araújo.

Natal, 12 de outubro de 2009.

Pregai o Evangelho do Cristo!

Afasta de ti a segregação,

Isto eu te peço, isto eu insisto

Orai de joelhos na Congregação. (Medite em Mateus 5;1-12)

Alguém precisa conhecer a verdade!

Que liberta e Salva e fortalece oprimidos...

Acalma os aflitos e dá luz aos perdidos...

Outrora, nas veredas da maldade.

Esse é por certo nosso irmão.

Criatura que precisa subir ao rochedo

Crendo verá Deus dissipar o seu medo,

E remido, ele lhe estenderá a mão.

Não devemos atirar pedras... Sê prudente!

Junta elas para a construção no tempo,

Ele abrigará os desvalidos do relento

É a igreja o canteiro onde brotará a semente.

Daí de graça o que também recebeste

Uma Bíblia é o melhor presente,

Ela é a missão resplandecente

Mostre a você, que a trevas não lhe venceu.

Monologo Solitário!

Poesia reflexiva de Wilson Soares de Araújo.

Natal, 1 de outubro de 2009.

Você que humilha e maltrata!

O que tu procuras assim barganhar?

Serão turbulências de ondas do mar?

Afinal, por que o semelhante detrata?

A esperança é donativo virtuoso,

A virtude é semente da esperança

Somente a ti será dada bonança

Somente se, fraternizares e fores ditoso.

As profissões na vida; é real.

Vencerá quem fitar a luz do sol!

Absorvas os feixes- seja um escol

Sorvendo o sabor fiel do que é leal.

Ajuntar pecúnias na terra não é tesouro.

É a esperança que se encerra

A bondade e o amor, tudo se enterra

Porque somente Deus é Dono do ouro.

Não será a amizade um donativo?

Que ajuda no convívio comunitário,

Já pensaste no tédio solitário!

Tristonho é o monologo pensativo.

A competição é axiomática na existência.

Porém, a lealdade é o fiel da balança

A justiça justa é uma criança

E dela é o reino da inocência.

Dois de novembro de 2009

Poesia de Wilson Soares de Araújo.

Natal, 02 de novembro de 2009.

Hoje mudei a idade e, vi o tempo nublado,

Na minha mente o vazio disfarçado

Senti afagos até aconchegado

Beijos... Mas, o alegrar estava congelado.

O clarão do seu olhar vitral esverdeados

Transmutava à esperança latente

Amigos e parentes - todos laureados

A humildade nele presente e, até plangente.

A orfandade inundou a cidade

Triste a parentela e amigos; chora

O homem das águas foi embora...

Arrebatado por Deus Divindade.

O congelamento me fez estático

Não sinto desejos de aglomerados

Na ausência do herói, fico apático

Alegria é uma peça a ser costurado.

Creio em Ti Senhor Jesus!

Meu pai está contigo

Honrou pai e mãe - livre do castigo

A Salvação já é o Seu abrigo.

Flor de Solaio.

Poesia de Wilson Soares de Araújo.

Natal, 14 de outubro de 2009.

O seu olhar obliquamente solaio,

Inebriava as flores que se abria

Naquela manhã linda de maio

Ela escrevia e tudo lia e tudo fazia.

Aquele jardim ela contemplava!

As olfativas das narinas absorviam

Mas nada de relance olhava

Disfarçar suas tolices, todos sorviam.

O aroma lançado ao ar!

Fazia-se pequena e ativa

Pairava sua mente a divagar

Os sonhos dispersos era oitiva.

Tudo se refletia na sua postura

A vontade de elucidar e amar

A linha reta é a lisura

Vigorante e sedenta á ajudar.